Yabbai

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Tuesday, November 30, 2004

Foi ontem

No dia 29 de novembro de 1947, a ONU aprovava a resolução 181, que criou a partição da Palestina Ocidental. Foram 33 votos a favor, 13 contra, e 10 abstenções.

Os 33 países que votaram a favor: África do Sul, Austrália, Bélgica, Bielorússia, Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslováquia, Costa Rica, Dinamarca, Equador, EUA, Filipinas, França, Guatemala, Haiti, Holanda, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, República Dominicana, Suécia, Ucrânia, URSS, Uruguai, Venezuela.

Os 13 que votaram contra: Afeganistão, Arábia Saudita, Cuba, Egito, Grécia, Índia, Irã, Iraque, Líbano, Paquistão, Síria, Turquia, Yemen (I feel a pattern here).

Os 10 que não se pronunciaram: Argentina, Chile, China, Colômbia, El Salvador, Etiópia, Honduras, Iugoslávia, México, Reino Unido.

No dia 30 de novembro, começou a guerra.

Mais no Israpundit.
# posted by rafael @ 20:30 |

1984

Recentemente li um livro de gramática japonesa no qual o autor repete um conselho que dava aos seus alunos avançados: não confundir o prazer de se ver lendo japonês ("Look mom, I'm reading Japanese!") com a apreciação da obra em si. Imediatamente lembrei de 1984, o primeiro livro que li em inglês. Eu adorei, mas sei — e já sabia na época, embora não tão claramente como agora — que grande parte do meu prazer veio da autoconsciência de estar lendo em inglês e entendendo (quase) tudo.

Em retrospecto, meu inglês ainda era bem meia-boca. No começo ainda consultava cada palavra desconhecida no dicionário, até concluir que isso prejudicava o ritmo da leitura. Em certo ponto fiquei me perguntando que raio de cabelo é esse que fica arenoso, mas segui a leitura. Tempos depois topei com sandy hair de novo e descobri que era um tom de loiro (ainda não sei exatamente qual, mas tudo bem). Mas fora esses detalhes a leitura fluía, e para mim <cliche> era realmente um mundo novo que se abria.

Preciso ler 1984 de novo pra decidir se o livro é bom mesmo. Mas com tantos livros não lidos na fila, e a fila crescendo sem parar, vale a pena?
# posted by rafael @ 13:23 |

Saturday, November 27, 2004

Proper Clothing for Catholic Women

"The woman shall not wear that which pertaineth unto a man, neither shall a man put on a woman's garment: for all that do so [are] abomination unto the LORD thy God." (Deut 22:5).

A King James Bible é mais bonita que a "Almeida Fiel e Corrigida" (*), mas para não haver dúvidas:

"Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus."


Regras do Pentateuco são apenas para evangélicos fundamentalistas e judeus ultra-ortodoxos? No, sir. De um site católico (o grifo é meu):

God want men and women to act and dress according to their gender and the place God has given each one in Creation. Clothing and hairstyles are expressions of one's thoughts, behavior, and attitude. Women are not mean to behave like men, nor to have the same roles as men, therefore they should not dress or groom themselves like men. And vice versa.

Women should wear skirts and dresses; they should not wear pants. Women should have longer hair than men; a woman's hair style should be feminine (not masculine and not androgenous). Women should dress and groom themselves in a feminine manner, to show that they accept the place God has given women in Creation, in society, in the family, and in the Church.


É o que eu venho dizendo há anos, mas parece que estou pregando no deserto. Mais:

Modesty is a separate issue. A woman wearing modest pants still offends God, not by lack of modesty, but by dressing like a man. A woman wearing an immodest skirt or dress offends God less than a woman wearing a modest pair of pants. The offense of a woman wearing pants is an offense against the very order which God built into Creation and humanity.

A regra é clara: mulheres, é melhor usar minissaias que usar calças.

(*) não precisa nem ler, é óbvio que uma tradução chamada "Almeida Fiel e Corrigida" não pode ser tão boa quanto a tradução de King James.
# posted by rafael @ 03:24 |

terrível

As japonesas tem o terrível hábito de usar saias mesmo no frio.

Especialmente no frio. E especialmente minissaias.
# posted by rafael @ 03:15 |

O mito do falso peru

O mito do peru de plástico lives on.

A história começou com a visita de Bush aos soldados servindo no Iraque, no Dia de Ação de Graças do ano passado. A origem do mito provavelmente é esta reportagem do Washington Post. Como jornalistas não sabem ler nem jornal, interpretam "Bush pegou uma decoração, não um prato a ser servido" como "o peru era de plástico", mesmo que no próximo parágrafo esteja escrito claramente que o tal peru havia sido assado antes de ser colocado como enfeite. Um ano depois, continuam lembrando o peru de plástico, assim como vão continuar citando os documentos (falsificados) sobre o serviço militar de Bush.

O anti-bushismo da esquerda se resume a um grande culto ao falso peru.

(críticas decentes ao Bush existem, claro, vide Pat Buchanan e LewRockwell por exemplo)
# posted by rafael @ 01:10 |

Friday, November 26, 2004

Adendo

Este artigo do MrManson no Cocadaboa deixa o meu último post no chinelo. Vender DVDs novos é fácil. O tal do GINHO2003 é que é um verdadeiro empreendedor, coloca todo tipo de bugiganga pra vender, e vende. Já vendeu centenas de cartuchos de Atari, caixas e embalagens variadas (todas vazias), penicos de ágata (não é qualquer penico), um velocímetro de Variant (achava que com R$30 dava pra comprar uma Variant inteira). Ainda à venda um lindo telefone bicolor, um livro chinês de política (falsificado, que a capa está em coreano) e, opa, tem um "LP pequeno" (eu achei que LPs eram grandes por definição) do Edu da Gaita! Esse é meu, ninguém tasca.

E antes que alguém pergunte se eu não tenho mais o que fazer, isso faz parte da minha, er, pesquisa.
# posted by rafael @ 16:02 |

Como ganhar dinheiro fácil

Fiz uma apresentação sobre leilões online, mais especificamente sobre este artigo de Dan Ariely e Itamar Simonson. Eles fizeram este estudo: acompanharam 500 leilões de CDs, fimes e livros (supostamente novos) em um certo site e registraram os preços de venda, incluindo a taxa de envio. Então, para cada item, pesquisaram o preço em lojas online, como Amazon, Barnes and Noble, etc, usando no máximo 10 minutos. Finalmente, compararam os preços do leilão e das lojas.

O resultado é inacreditável: em 98,8% dos casos, o leilão foi mais caro que o preço no varejo. Ou seja, dá pra lucrar comprando DVDs na Amazon e vendendo no eBay.

Alguns caveats: não diz a data do estudo, mas aparentemente foi feito em 2000/2001, e de lá pra cá é bem provável que esses números tenham mudado, com os consumidores tendo mais experiência em compras online; e outro estudo no mesmo paper mostra que outros produtos não conseguem preços tão altos.
# posted by rafael @ 10:04 |

Wednesday, November 24, 2004

No alvo

Todas as causas defendidas por atores são erradas, disse o Alexandre Soares Silva.

Quando li isso, logo pensei na campanha contra o câncer de mama, que não poderia estar tão errada assim. A garota-propaganda da campanha não seguiu os próprios conselhos, mas isso não quer dizer que os conselhos estivessem errados, certo? Talvez estejam. Pesquisas recentes indicam que os exames de diagnóstico de câncer de mama são ineficazes, especialmente o exame clínico e o auto-exame da mama. Caramba, até nisso os atores erram.

(obrigado ao Leandro pelo link para o artigo do Zuenir Ventura)
# posted by rafael @ 14:52 |

Tuesday, November 23, 2004

Sexual Harrassment Panda comes to Japan

Diálogo entre um amigo mexicano e uma funcionária da seção de alunos:
— Ah, mudou o corte de cabelo, né?
— É.
— Ficou bem.
— Isso é assédio sexual!
# posted by rafael @ 18:49 |

Saturday, November 20, 2004

Dia da consciência negra

Walter Williams: “History is not going to be kind to liberals. With their mindless programs, they've managed to do to Black Americans what slavery, Reconstruction [o período após a Guerra Civil], and rank racism found impossible: destroy their family and work ethic."

Thomas Sowell: “Those who pose as the biggest champions of the poor are almost invariably the biggest opponents of means tests. They want bigger government and the poor are just a means to that end. Whether the issue is housing, medical care or innumerable other things, the argument will be made that the poor are unable to get some benefit that the government ought to provide for them. But the minute you accept that, the switch takes place and suddenly we are no longer talking about some benefit confined to the poor but about "universal health care" or "affordable housing" as a "right" for everyone."

Charles Mingus:“Let my children have music! Let them hear live music. Not noise. My children! You do what you want with your own!”

“Good jazz is when the leader jumps on the piano, waves his arms, and yells. Fine jazz is when a tenorman lifts his foot in the air. Great jazz is when he heaves a piercing note for 32 bars and collapses on his hands and knees. A pure genius of jazz is manifested when he and the rest of the orchestra runaround the room while the rhythm section grimaces and dances around their instruments.”

Clarence Thomas
, juiz da Suprema Corte: “I was rejected by every law firm in Atlanta... I watched my dream of going back to Savannah evaporate. It didn't seem to matter that I had tried so hard. (...) Today as the fabric of society is saturated with complaint and protest, each of you has the opportunity to be a hero. Do what you know must be done."

“What does it mean to sell out? It was difficult for me to go to work for a Republican [in the Missouri Attorney General's Office]. I was born and raised a Democrat, but to go and do it and be in the Attorney General's Office, that meant [to some people] keeping blacks in jail. (...) If the price to be treated better is to be dishonest, that is a Faustian bargain to me."

Reparação de cu é rola.


# posted by rafael @ 13:49 |

Friday, November 19, 2004

A Birthday

                 Christina Rossetti


My heart is like a singing bird
Whose nest is in a water'd shoot;
My heart is like an apple-tree
Whose boughs are bent with thickset fruit;
My heart is like a rainbow shell
That paddles in a halcyon sea;
My heart is gladder than all these
Because my love is come to me.

Raise me a dais of silk and down;
Hang it with vair and purple dyes;
Carve it in doves and pomegranates,
And peacocks with a hundred eyes;
Work it in gold and silver grapes,
In leaves and silver fleurs-de-lys;
Because the birthday of my life
Is come, my love is come to me.
# posted by rafael @ 22:31 |

Entrevista com prof. de go

goset02

Didier é professor de go, já foi entrevistado pelo Jô, e agora foi entrevistado por outro canal que não sei qual é. Vai passar nestes horários:

28/11 - 13:00 tv aberta canal 21, net canal 24, tva canal 15
30/11 - 17:30 net canal 9 + tva canal 72
02/12 - 15:00 net canal 9 + tva canal 72

A entrevista com o Jô foi legal, apesar do Jô, e apesar do Didier ter entrado naquela de dizer que "go é uma arte marcial".
# posted by rafael @ 09:45 |

Thursday, November 18, 2004

Palestinos aprendem a lei da gravidade

The hard way. Durante o enterro de Arafat, "freedom-fighters" atiravam para o alto (comemorando?), e policiais faziam o mesmo para conter os fãs enlouquecidos:

Nine Palestinians were wounded by shots fired by the security forces or gunmen. Medics said hundreds were treated after fainting or for minor injuries during the crush.

Já se sabe que Arafat foi "envenenado pelo Mossad" (possivelmente um agente penetrou, digo, se infiltrou no círculo íntimo de Arafat) e portanto será considerado um shahid (mártir). Minha dúvida: alguém que morre de bala perdida no enterro de um mártir também é considerado mártir?

Pensei em perguntar para meus amigos muçulmanos, mas é melhor não arriscar.

PS: descobri que quem morre de doença de estômago vira mártir. É sério.
# posted by rafael @ 18:58 |

Sunday, November 14, 2004

Se eu fosse milionário, parte I

Compraria uma rede de postos de gasolina no Oriente Médio. Faria uma campanha de doação de sangue em prol dos hospitais árabes -- não, em prol das crianças árabes -- e daria um galão de gasolina ou óleo para cada doador (ou vendedor, no caso). Todos ficariam contentes, e eu seria admirado por todas as ONGs e movimentos sociais de bem. Mas meu objetivo mesmo é não ter mais que ouvir a frase "No blood for oil".
# posted by rafael @ 03:46 |

Thursday, November 11, 2004

Bush Derangement Syndrome continua fazendo vítimas


Posted by Hello

A manchete da austríaca profil diz: "Com Deus contra o resto do mundo", mostrando que a mídia brasileira não está sozinha (veja a capa da Carta Capital neste post do Marcelo de Polli). Um trecho da revista:

You can count on the sense of mission of the neoconservatives in the Pentagon. They want to change the world, and they don't want to be hindered by human rights concerns..."

A tradução é do blog de Bill Dawson . No alemão Davids Medienkritik tem mais. Esta da AP Germany é a melhor:

John Kerry is for many the exact opposite of George W. Bush. The defeated presidential candidate is seen as both cosmopolitan and literate.


Tenho que discordar do Marcelo: se Kerry tivesse vencido, teria sido diferente, sim. Os neocons chiariam, claro, mas a maioria dos eleitores de Bush só lamentariam civilizadamente e seguiriam suas vidas. Não seria tão divertido.
# posted by rafael @ 23:03 |

Bush destrói famílias

Quer dizer, a Bush Derangement Syndrome destrói famílias.

"I have family in Idaho, but I told my wife we're not going to visit them now. It's all Republicans there," said Ron Schmidt, a public relations executive. "We have family in Indiana and I don't want to go there either."
(...)
Schmidt said: "The ideologies of the two parties are too different. I don't see how healing can take place. I feel like the disenfranchised minority now, and that's a funny thing for a tall, good-looking white guy like me to say."

Seria trágico se não fosse cômico.
(via Tim Blair. Veja aqui a origem da campanha influencie-um-eleitor-de-Ohio do Guardian)

Update: Traumatized Kerry supporters in Florida seek therapy.
# posted by rafael @ 01:58 |

Eu bebo porque é líquido

Se eu tivesse um vaporizador de álcool, inalaria. A propaganda diz até que elimina a ressaca! Mas parece que não está fazendo muito sucesso, porque custa U$3000 e demora meia hora pra inalar o equivalente a uma dose, e além disso já estão proibindo. Mas já, já, nego inventa uma versão turbo no Brasil, a 20 real. O próximo Carnaval vai ser divertido.
# posted by rafael @ 01:28 |

Tuesday, November 09, 2004

Pink Pistols

Ativistas gays votam nos Democratas. Gun nuts votam nos Republicanos. E o gay que gosta de uma pistola (as in berro)? Se for armado na Parada Gay, ou confessar que vota nos Reps, as monas vão ficar es-can-da-li-za-das. Se aparecer na reunião do NRA com o namorado, usando broche dos democratas, os caras vão olhar torto. Sem problemas: ele pode entrar para os Pink Pistols, e votar no Partido Libertário.

O que é divertido, mas um tanto constrangedor para os Libertários. Nada contra gays, ou entusiastas de armas (muitos dos quais são libertários ou mesmo Libertários, aliás), ou gays que gostam de armas. Mas é meio patético que o apoio de grupos tão inexpressivos seja o máximo que o partido consegue obter. Até o primeiro candidato à presidência dos Libertários, John Hospers, apoiou Bush.
# posted by rafael @ 20:01 |

Monday, November 08, 2004

The Devil can cite the Koran for his purpose


Perdition overtake both hands of Abu Lahab, and he will perish.
His wealth and what he earns will not avail him.
He shall soon burn in fire that flames,
And his wife, the bearer of fuel,
Upon her neck a halter of strongly twisted rope.


Sura 111, 1-5.
# posted by rafael @ 23:46 |

Saturday, November 06, 2004

Por que me tornei um conservador

Não, não eu. O Roger Scruton, filósofo, jornalista e compositor (entre outras coisas) inglês, na New Criterion. Muito interessante e, pra mim, um pouco surpreendente. Achava que era "normal" ser conservador no Reino Unido, onde há um partido conservador bastante popular e publicações como o Telegraph e a Spectator. Mas na academia e nos jornais a coisa é diferente.

Na Spectator há outro (bugmenot.com is your friend) artigo (bem mais curto) de Scruton, contando mais sobre a Salisbury Review, publicada por ele e o conservador Salisbury Group nos anos 80 e mencionada no artigo acima. A revista, boicotada no Reino Unido, foi encontrar leitores na Checoslováquia comunista, onde era impressa clandestinamente. O mais engraçado é que a mesma Glasgow University que boicotava Scruton conferia um título honorário ao grande Mugabe.

Falando nisso, a Spectator é a melhor publicação conservadora que eu conheço. Bom, isso não quer dizer nada, afinal eu não leio nenhum jornal conservador regularmente, nem mesmo a Spectator. Mas além de esta não ser tão warmonger e Bush-worshipper como a maioria das publicações conservadoras americanas, tem o Taki, dono da melhor coluna social do mundo.
# posted by rafael @ 23:48 |

Ah não, mais 4 anos

O mozart deu um dos melhores argumentos para a reeleição de Bush: é o candidato das charges infinitas.

Mas será mesmo? Digo, mais 4 anos de Bush-bashing! Mais 4 anos de filminhos em Flash com o Bush. Mais 4 anos de Michael Moore fazendo "documentários" bombásticos. Mais 4 anos de imprensa e blogs metendo o pau na "direita religiosa" que, dizem, é tão perigosa quanto o fundamentalismo islâmico; lamentando a não assinatura do Protocolo de Kyoto; criticando a arrogância de não se submeter a ONU -- o que basicamente significa pedir permissão aos franceses para invadir o Iraque (não sou contra nem a favor à invasão, mas não é esse o ponto). Não importa que Kerry também não apóie Kyoto, e tenha votado a favor da invasão.

E os brasileiros (não só jornalistas, qualquer brasileiro), falando do lamentável estado da democracia estadunidense. Imagine só, jecas ignorantes do meio-oeste elegendo um presidente! As ironias são múltiplas, é até chato listar todas. Pra começar, são as mesmas pessoas que celebraram a chegada do "homem do povo" (i.e., jeca ignorante) ao Planalto. E no Brasil o analfabetismo beira os 15%, o que dá idéia da diferença entre jeca ignorante lá e cá.

O lado bom é que alguns brasileiros toparam com esse negócio de "federalismo". Chamam de anacronismo, é verdade, mas pelo menos tiveram contato com o conceito. Daqui a alguns anos, quem sabe, entendam o conceito de "Constituição para limitar o poder do governo, com menos de 500 artigos".
# posted by rafael @ 03:58 |